Author/Uploaded by J.R.R. Tolkien
Sumário Prefácio PARTE UM: A Queda de Númenor e a Estrada Perdida A História Inicial da Lenda A Queda de Númenor i. O resumo original ii. A primeira versão de A Queda de Númenor iii. A segunda versão de A Queda de Númenor iv. O desenvolvimento adicional de A Queda de Númenor A Estrada Perdida i. Os capítulos iniciais i...
Sumário Prefácio PARTE UM: A Queda de Númenor e a Estrada Perdida A História Inicial da Lenda A Queda de Númenor i. O resumo original ii. A primeira versão de A Queda de Númenor iii. A segunda versão de A Queda de Númenor iv. O desenvolvimento adicional de A Queda de Númenor A Estrada Perdida i. Os capítulos iniciais ii. Os capítulos númenóreanos iii. Os capítulos não escritos PARTE DOIS: Valinor e a Terra-média antes de O Senhor dos Anéis Os Textos e Suas Relações Os Anais Tardios de Valinor Os Anais Tardios de Beleriand O Ainulindalë O Lhammas O Quenta Silmarillion PARTE TRÊS As Etimologias Apêndice I. As genealogias II. A lista de nomes III. O segundo mapa do “Silmarillion” Índice Remissivo Poemas Originais Prefácio Este quinto volume de A História da Terra-média conclui a apresentação e a análise dos escritos de meu pai acerca do tema da Primeira Era que vão até o final de 1937 e o início de 1938, quando os deixou de lado por um longo tempo. O livro fornece todas as evidências de que tenho conhecimento para a compreensão de seus conceitos sobre muitas questões essenciais à época em que O Senhor dos Anéis foi iniciado; e, a partir dos Anais de Valinor, dos Anais de Beleriand, do Ainulindalë e do Quenta Silmarillion aqui apresentados, é possível determinar com bastante precisão quais elementos no Silmarillion publicado remontam à essa época e quais foram inseridos posteriormente. A fim de tornar esta uma obra de referência satisfatória para esses propósitos, pensei ser essencial fornecer os textos do final da década de 1930 na íntegra, ainda que em partes dos Anais o desenvolvimento a partir das versões antecedentes não tenha sido grande; pois as relações curiosas entre os Anais e o Quenta Silmarillion são uma característica fundamental da história e já aparecem aqui, e é claramente melhor ter todos os textos relacionados entre as mesmas capas. Somente no caso da forma em prosa do conto de Beren e Lúthien eu não agi dessa maneira, uma vez que a história foi preservada com pouquíssimas alterações no Silmarillion publicado; aqui me limitei a notas acerca das mudanças de que foram feitas editorialmente. Não posso, ou pelo menos ainda não, tentar editar os escritos estrita ou praticamente linguísticos de meu pai em vista de sua complexidade e dificuldade extraordinárias; mas incluo neste livro o ensaio geral chamado O Lhammas, ou Relato de Línguas, e também as Etimologias, ambos pertencentes a esse período. Este último, uma espécie de dicionário etimológico, fornece explicações histórias para um número muito grande de palavras e nomes, e aumenta enormemente os vocabulários conhecidos das línguas élficas — tal como existiam naquela época, pois, como tudo mais, os idiomas continuaram a evoluir com o passar dos anos. Também até agora desconhecida, exceto por alusões, é a história abandonada de meu pai de “viagem no tempo”, A Estrada Perdida, que leva primeiro a Númenor, mas também à história e às lendas do norte e do oeste da Europa, com os poemas associados A Canção de Ælfwine (na métrica do poema Pérola) e Rei Feixe (em verso aliterante). Em relação estreita com A Estrada Perdida havia as formas iniciais da lenda da Submersão de Númenor, que também estão incluídas no livro, e os primeiros vislumbres da história da Última Aliança de Elfos e Homens. No inevitável Apêndice, coloquei três obras que não são apresentadas na íntegra: as Genealogias, a Lista de Nomes e o segundo Mapa do “Silmarillion”, todas as quais pertencem, em suas formas originais, ao início da década de 1930. As Genealogias só vieram à luz recentemente, mas na verdade pouco acrescentam ao que se sabe dos textos narrativos. A Lista de Nomes poderia ter sido incluída de maneira mais satisfatória no Vol. IV, mas esta é mais uma vez uma obra que de referência que fornece muito pouco material novo, e foi mais conveniente postergá-la e então apresentar somente aqueles poucos verbetes que oferecem novos detalhes. O segundo Mapa é um caso diferente. Esse foi o único mapa de meu pai do “Silmarillion” por cerca de quarenta anos, e o redesenhei aqui para mostrá-lo como era quando foi criado, omitindo todas as camadas sobre camadas de acréscimos e alterações posteriores. O Conto dos Anos e o Conto das Batalhas, listados em folhas de rosto de O Silmarillion como elementos naquela obra (ver p. 239), não foram incluídos, uma vez que eram contemporâneos aos Anais tardios e nada acrescentam ao material encontrado neles; subsequentes alterações de nomes e datas também foram realizadas de maneira muito similar. A discussão detalhada da datação pode parecer excessiva em determinados momentos, mas visto que a cronologia das obras de meu pai, tanto “interna” como “externa”, é extremamente difícil de ser determinada e as evidências estão repletas de armadilhas, e visto que a história pode dessa forma ser muito facilmente e muito seriamente falsificada por deduções errôneas, almejei tornar o mais claras possível as razões para as minhas afirmações. Introduzi numeração de parágrafos em alguns dos textos. Isso foi feito na crença de tal medida fornecerá um método de referência mais preciso e, portanto, mais rápido em um livro onde a discussão de sua natureza move-se constantemente de um lado ao outro do texto. Tal como em volumes anteriores, padronizei em certa medida o uso de certos nomes: assim, por exemplo, grafo Deuses, Elfos, Orques, Terra-média etc. com iniciais maiúsculas, e Kôr, Tûn, Eärendel, númenóreano etc. para os frequentes Kór, Tún, Earendel, numenóreano dos manuscritos. Os volumes anteriores da série são referidos como I (O Livro dos Contos Perdidos 1), II (O Livro dos Contos Perdidos 2), III (As Baladas de Beleriand) e IV (A Formação da Terra-média). O sexto volume, agora em preparação, tratará da evolução de O Senhor dos Anéis. As tabelas que ilustram O Lhammas são reproduzidas com a permissão da Biblioteca Bodleiana, Oxford, que gentilmente forneceu fotografias. Listo aqui por conveniência as abreviaturas usadas no