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         Índice   Primeira parte   - Com licença   Quando Salim nasceu, Fazal Elahi abriu as mãos para cima num gesto   Naveeda acabara de fazer   A vários quilómetros da casa de Naveeda, vivia um homem com a pele   Bibi tinha cabelos escorridos como um dia   O homem que vivia   Apesar de andar sempre com o rosto colado   Logo após o casamento, a pedido de Bibi, Fazal Elahi comprou   Naveeda andava muito   Os dias a seguir ao parto   Com licença, imaginemos um sifonáptero, digamos, uma pulga   Os túmulos dos dois   O destino tem muitas caras. O pescador tinha uma filha   Duas jarras chinesas abanaram quando um pequinês   A rua comprida que levava   Amanheceu com nevoeiro e não se viam as montanhas coladas no horizonte, do outro lado   A caminho da fábrica de tapetes, ao passar   Onde é que ela estará   Fazal Elahi, enquanto criança, trabalhava muito e nunca enganava   Bibi deixara   Ficou com os dedos todos   Fazal Elahi ficava muitas vezes parado entre gestos, com as mãos perdidas   Aos três anos, Salim ainda não sabia   Tudo o que havia em cima   Contava-se que Ilia Vassilyevitch Krupin, quando era um jovem militar, passava   Como criar silêncio dentro de uma criança   Foi aos sete   O encontro de Badini com Salam-ud-din fora   Aos sete anos de idade, dizia-se   Salam-ud-din passou a tarde   Quando Salam-ud-din estava no leito   O tabuleiro de xadrez fora comprado   Havia qualquer coisa   As ruas estavam cheias   Nachiketa Mudaliar, aos quinze anos, foi iniciado na Confraria do Soma, a urina   Cada vez que precisava   Aminah olhava para o irmão a pegar   Disse Tal Azizi: O destino   O avião soviético de 1974, com quase vinte   O sol abatia-se sobre o pó   À entrada do túmulo dos dervixes ladrões, Helveg e Nachiketa Mudaliar cruzaram-se   A noite era calma, como se estivesse   A noite não usava vento   A noite foi longa, o estrangeiro gastou   - Porque é que se amaldiçoa até à sétima   No dia seguinte àquele em que o pai   A meio da tarde, depois da oração, o general   Disse Tal Azizi: Uma janela aberta   O carro alemão avançava a grande velocidade. Fazal Elahi agarrava-se   Todos os sonhos de Gunnar Helveg se passavam   A poeira cobria tudo. O general Krupin estacionou   O mudo Badini levou um borrego   A notícia do incêndio focava-se, acima   Apenas mexia ligeiramente   O cavalo de madeira era invisível. Salim imaginava   O mudo Badini caminhava   Bom dia/boa tarde/boa noite, conforme o caso   Badini fez uns gestos com as mãos e abanou   Pousou os pedaços de madeira   O barulho do guindaste afundava-se   Antes ainda de passar o portão da entrada, já ouvia   Uma mulher de burca agarrou   Quando o hotel Imperial Comfort ardeu e Singh   Em Ispaão há uma cerejeira / onde os milagres   O chão fazia um barulho de dor com as pisadas   No dia em que tudo acabou, Fazal Elahi recebeu uma má   Fazal Elahi tinha fechado a fábrica naquele   A mala de dinheiro estava aberta no pequeno   Três soldados americanos   Call me Azrael   O azul dos olhos de Dilawar estava escondido debaixo     Segunda parte   Nachiketa Mudaliar tinha dificuldade em sobreviver   O tabuleiro de xadrez foi ganhando   O leite começou a ferver   Nachiketa tapava uma narina e respirava   Disse Tal Azizi: Os tapetes servem para limpar   A vida de Nachiketa Mudaliar contada de modo metafórico recorrendo à utilização de um comboio   Os galos não veem   Numa arca, numa pequena arca de madeira, Aminah guardava recortes   - Impossível. Não está em condições   Os dias que compõem a nossa vida são gerados   Fazal Elahi acordou antes   Ao final do dia, Badini encontrou-o exausto, sentado   Elahi recebia todos   - Soube, no outro dia   O mulá Mossud apareceu com a ideia   O dervixe não era tão nocivo quanto Badini sugerira, ou assim pareceu   Com licença, querido Salim, Quero dizer-te que és   A fila não ia encurtando com o tempo: os que odiavam   O chaveiro de Elahi era um molho   Passaram-se semanas e Fazal Elahi estava fadado   O chá estava demasiado   A porta da rua abriu-se e Aminah entrou, vestida   - Um copo de água   Aminah começou a gritar   Fazal Elahi, mal acordou no dia   Isa caminhava juntamente   O autocarro avariou no meio   Farooq agarrava na cabeça   - O álcool é um vício saudável   - Ainda no outro dia - disse o americano   Isa olhava para o mar. Ondas a ir   Fazal Elahi sentou-se no autocarro. À sua frente   Depois de vários copos de whisky, o americano   Isa dormia debaixo de uma arcada em ruínas, na periferia, onde dormiam   Na manhã seguinte, Fazal Elahi apareceu   Foi a espera burocrática que trouxe   Para legalizar a situação da adoção, Fazal Elahi apoiava-se   - Uma vergonha! -